terça-feira, dezembro 29, 2009

Retrospectiva 2009!

Como eu disse que teria, aqui está XDD
Um pouco sobre o ano, minhas impressões, o que eu fiz de interessante e por aí vai. Pouca coisa realmente interessante e ainda menos coisas relevantes, mas, no geral, eu sinto que não desperdicei o ano =)




Começamos o ano produtivamente, em janeiro, com minha estadia no Canadá, com um bando de amigos. Mais especificamente, em Vancouver, mais pro norte, onde nada chega.
A desculpa para viajar todos esses quilômetros, ver neve e se hospedar na casa de estranhos é o de sempre: inglês. Estudar, estudar. Mas todo mundo sabe que as compras são a parte interessante do negócio, certo?

Então, como comecei o ano comrpando diversos jogos pro Wii, nada mais justo que começar o post de retrospectiva falando dos jogos que joguei/terminei esse ano, hã? /o/

Okami: esse eu não comprei no Canadá, mas tava emperrado na minha prateleira durante muito tempo e eu queria dar um fim logo no negócio. Resolvi abusar um pouco da pressão que eu juntei com a nova carga e dar um novo fôlego pra coisa.
Okami não é um jogo ruim, muito pelo contrário. É realmente interessante e interativo. Usa muito bem os controles do Wii e mostra pra Zelda Twilight Princess como se faz pra criar um personagem lobo realmente interessante.
Os gráficos são muito legais, já que parecem muito com uma pintura japonesa e todos os personagens seguem o estilo, com a própria história sendo contada como se fosse um grande mito. Também tem um tom de humor durante todo o desenrolar, muito digno de animê.
O problema principal é o tamanho. Mas o tamanho no sentido que o jogo nunca termina quando deveria. Por três vezes você se pega vendo aquela batalha épica gigante de chefes com três formas diferentes que você enfrenta por mais de meia hora, com cutscenes e plot twists durante a luta, só pra descobrir que matou um, mas tem mais depois. Cansa um pouco.

Tales of Symphonia - Dawn of the New World: pessoalmente, prefiro o nome japonês do jogo (Knight of Ratatosk). É uma continuação do primeiro jogo, então, como tal, exige que você saiba todas aqueles acontecimentos importantes que se sucederam antes do mundo ficar feliz para sempre (ou não). Mentira. Nunca tinha jogado o primeiro e comprei esse mesmo assim porque o review que vi disse que não tinha problema, e não tem mesmo XD
Muitas cutscenes, muitos voiceovers muita conversa paralela opcional. Esse jogo tem uma carga de texto e informações, tanto relevantes quanto irrelevantes, impressionante. É uma experiência muito rica e que te prende do começo ao fim. É curto, mas eu viciei de tal forma que ele não durou mais que uma semana na minha mão, o que é bem estranho pra um jogo.
Claro, todo mundo reclama do Emil, o personagem pricipal. Como ele é maldito e covarde o tempo inteiro, mal consegue se expressar sem achar que está sendo invasivo ou como é irritantemente dependente dos outros, mas eu gostei dele. Bem diferente do que você costuma encontrar por aí, nos RPGs comuns. Ele foge bastante da fórmula principal e, se você tiver um pouco de preserverança, vai gostar dele mais pra frente.

Animal Crossing - City Folk: essa é uma série que veio crescendo comigo ao longo dos anos. Eu era extremamente viciado nela nos tempos de GameCube, do tipo muito viciado mesmo. O do DS me decepcionou em níveis proibitivos, foi dinheiro jogado fora. Mas o do Wii trouxe tudo de volta. Os personagens carismáticos e as pencas e pencas de diálogo fofo-nonsense são os grandes atrativos da série. Você começa o jogo sem nada pra fazer e termina o jogo na mesma: sem nada pra fazer. Liberdade, vá onde quiser, faça o que quiser, ou não faça se não quiser. O mundo é seu.
Mudou pouca coisa, é verdade. Nem mesmo as músicas são novas, já que é tudo Ctrl+C e Ctrl+V do DS, com poucas exceções e do K.K.Rider. Mas mesmo assim. Como eu não tinha gostado do DS, não doeu tanto.
Devo ter jogado isso durante uns bons três meses, depois deu uma diminuída no quarto antes de morrer mesmo, mas não me arrependo. Minha vila estava bonita, minha casa era foda e eu tinha uns acessórios de cabeça e rosto muito engraçados. Sempre ria quando andava com meu rosto de múmia putrefeita dentre aqueles animais e florzinhas XD

No More Heroes: o jogo se resume a duas coisas: sangue e mais sangue. Qualquer adepto do excesso de snague jorrando a ponto de causar slowdowns deveria comprar esse jogo, o que foi uma mudança bem vinda no bando de capas de jogos com E for Everyone marcados da minha coleção. Você é um cara feioso cujo sonho é se tornar o assassino número 1 do mundo, munido de sua katana de luz (sim, faz até os mesmos sons que um sabre d eluz faria). Para chegar ao topo, você precisa eliminar aqueles que estão na sua frente na lista. Além do mais, se você conseguir chegar no topo, a empresária que controla esse esquema suja promete transar com você 8D
O jogo começa com uma cutscene de você matando o 11o. A partir daí, é com você. Os controles são fáceis e intuitivos e você não cansa de matar, matar e matar tudo que você encontra ao longo do caminho. Fora que os personagens mais fodas têm aquela aura de "awesome" toda vez que você encontra. Logo quando você entra no quarto onde eles estão, sua sombra já assume o algarismo romano da posição deles no ranking e um close é dado enquanto ela assume a nova forma do nome do seu adversário. Cooooool.
O problema é o que acontece entre uma das lutas do ranking e outra. O jogo te coloca num esquema de GTA onde você tem uma cidade enorme e tem que conseguir dinheiro pra pagar a taxa de entrada pra enfrentar o próximo da lista. E juntar dinheiro em NMH é um pooooorre. Mata toda a vontade de jogar depois que a adrenalina de uma das lutas passa .-.

Sonic Unleashed: é o que todo mundo disse: a parte do Sonic é muito legal. A parte do lobisomem não presta. Não joguei o suficiente pra ter muito o que falar sobre o jogo, mas me cansei dele bem cedo. Eles inventaram um esquema de exploração digno de joguinhos multimídia de CD-ROM dos anos 90: point n click. Uau, vá conversando com todo mundo, uma hora alguém fala alguma coisa importante, desencadeia uma cutscene (ou não) e você passa pra fase de verdade. Só reze pra que essa fase seja durante o dia, se não você estará condenado a passar os próximos 20 minutos da sua vida correndo em cenários toscos, matando inimigos idiotas, desejando que o final do troço esteja depois daquela esquina.
É, Sega, ainda não.


Bem, terminado janeiro, precisei voltar à vida normal, né? XD
Fevereiro, março, abril... todos eles passaram sem muito acontecendo. Eu tive um pico de produção bastante grande no começo do ano com Térnia, o que resultou na conclusão do livro bem antes do que eu esperava, já que eu tinha quase certeza que terminaria Elementals antes que ele. Mas sabe como é, a gente sempre dá atenção pro filho favorito, não importa se isso seja certo ou errado XD
Terminar Térnia foi uma grande satisfação pra mim, já que ele é o sucessor de Werdil, que era meu maior projeto. O primeiro livro com certeza será o maior deles e com mais informações relevantes pro resto da história. E fiquei razoavelmente contente com o resultado final, ainda que eu admita que tem diversas partes que podem ser retiradas facilmente, pra dar uma melhorada no ritmo da coisa.
Elementals também encontrou sua conclusão, finalmente, no final do ano, em meados de outubro. Terminá-lo também foi um passo importante principalmente porque o livro representa muito do meu amadurecimento na escrita, meu estilo, minha linguagem. Deu pra sentir bastante como eu evoluí desde a época do começo de Werdil até o primeiro quarto de Térnia 2. Fora que é a primeira história que eu realmente fecho, com começo, meio e fim. Ainda que esteja longe de ser um livro bom ou publicável, é um trabalho sólido =)
Com isso, três projetos novos começaram: Térnia 2, Flores numa garrafa de cerveja e o Projeto Secreto. Cada um deles em momentos diferentes do ano, mas já que estamos tratando dos projetos, melhor falarmos de todos juntos.

Térnia 2 começou na primeira metade do ano e teve um arranque interessante, mesmo estando bem parado agora pro final do ano. O planejamento do livro inteiro só foi concluído certinho agora, pra novembro, quando eu finalmente descobri como amarrar tudo pro final. Agora que está tudo certo, quero ver se coloco o livro como prioridade pra terminar em 2010. Um pouco ganancioso demais, mas como serão 15 capítulos e eu estou no sexto, com um pouco de esforço é possível =)

Flores é o meu projeto mais maduro e desafiador. Com esse eu não tenho pressa nenhuma. Muita calma. Escrevo só quando tô inspirado e com tempo de sobra. A carga, o clima, as personagens são bem diferentes do que eu tô acostumado e assusta um pouco. Mas devagar ele vai tomando forma.
O primeiro capítulo demorou pra sair, mas apareceu e o segundo demorou mais ainda, mas está em vias de conclusão.

O Projeto Secreto é a minha diversão. Começou no meio do ano, em junho pra ser mais exato. Embora sofra com seus trancos e solavancos, tem avançado de uma maneira bastante sólida. Ainda não dá pra prever qual vai ser o real destino da história, mas eu odiaria ver tudo aquilo se perder 8D


As férias de julho não tiveram nenhum ponto notável, como geralmente são as minhas férias. Mas o segundo semestre foi bem mais atribulado em questões pessoais e acadêmicas, o que me cortou um pouco sobre o que eu realmente queria fazer. No entanto, uma das poucas coisas que ficaram acesas durante o ano todo foram as séries que eu vi. E gostei muito de ter visto tanta coisa foda 8DD
Dead Like Me, House, Skins, Weeds, Dexter, Glee, Flash Forward e United States of Tara. Em especial com destaque pros dois primeiros e os três últimos. Go! /o/

Dead Like Me: se passa em Vancouver! Aaaah! =D
A história revolve em torno de um grupo de ceifadores que fazem o trabalho da Morte para ela. Todos os dias eles recebem cartas com os nomes daqueles que vão morrer, local e hora. E é moralmente aconselhável retirar a alma da pessoa instantes antes dela morrer, já que o trauma pode ser bem doloroso. Eis que começa a série, com cada problema dos personagens, como eles lidam com o próprio fato de estarem mortos e como cada um é bem moralmente distorcido.
É humor negro e sarcasmo em sua melhor forma. Uma pena ter sido cancelado .-.

House: dispensa explicações. House é um médico aleijado e infeliz que preenche seus dias com todo aquele desafio impossível da medicina. Todos os casos absurdos e fora do comum vão parar com ele.
Não vi muita coisa, já que são seis temporadas e eu tô engatinhando na segunda ainda, mas gostei do que vi até agora. Tá numa fórmula batida de doente-tratamento-quasemorte-tratamento-salva-mensagem, mas não cansou ainda 8D

Glee: esse é um seriado bem modinha do momento, mas é interessante. É fácil e leve de se assistir e tem um tom tão nonsense e mamão com açúcar que você não percebe o tempo passando. A história se passa com os membros do clube de um colégio, que leva o nome do seriado, é um clube de dança e música. Como é de se esperar, só o pessoal loser vai parar lá. Pra melhorar as coisas, uma das professoras mais influentes do colégio tem o orçamento de seu clube cortado por conta de Glee e resolve que sua nova meta pra vida seria destruir o clube.
É nonsense do começo ao fim, com aquelas pitadas de lição de moral aqui e ali. Cada um dos personagens representa uma das classes dos losers de colégio, como era de se esperar, mas é divertido e indolor XD

Flash Forward: tipo, o top da história desses seriados novos. Em outubro, todas as pessoas do mundo (todas elas) desmaiam ao mesmo tempo durante o mesmo intervalo e depois acordam. Não apenas isso, mas todas elas sonharam com o futuro, e, sem surpresas, o mesmo período do futuro. Algumas viram boas coisas acontecendo, outras viram péssimas coisas acontecendo. Outras viram a escuridão total: não chegariam vivas dali a seis meses (o ponto do futuro que todos viram).
A história se foca num grupo do FBI que tenta investigar o que eles chamaram de Black Out por meio das câmeras que permaneceram ligadas e de um site chamado Mosaic, onde qualquer pessoa pode postar o que viu em seu Flash Forward, para que todos possam juntar as informações, como um quebra-cabeça. A partir daí, meu amigo, descobrem que existe um grupo seleto de pessoas que não desmaiaram. E a coisa pega fogo.

United States of Tara: Tara é uma mãe de família normal, se não fosse por suas múltiplas personalidades. Isso mesmo, mais de uma. Além dela mesma, Tara comporta T, uma adolescente que poderia muito bem virar prostituta quando tivesse a idade mental, Bukky, um cara (sim! o_O) que lutou no Vietnam, e Alice, uma dona de casa inglesa cristã que parece tomar conta de todas as outras personalidades. A história roda em torno da família tentando lidar com a Tara enquanto ela tenta descobrir como desenvolveu tudo aquilo dentro dela e como fazer tudo parar. O legal é que a vilã de tudo é uma das personalidades e não tá muito disposta a largar o peixe =X

Os seriados geralmente são os responsáveis por me fazer perder os prazos pra entrega de trabalhos e não estudar tudo o que deveria numa prova. Mas não me arrependo XDD


E, pra terminar, os livros que apareceram na minha estante em 2009. Foi um ano que eu li pouco porque fiquei emperrado em dois livros chatos, e sou meio besta com essa história de livros. Não largo. Mesmo que seja horrível eu leio do começo ao fim, mesmo que esteja esperando com um isqueiro na outra mão. Foi o caso de Brisingr. Troço ruim que dói.
Fora ele, tiveram New Moon (em inglês =D), Eclipse, Quem Tem Medo do Lobo, Caim, A Cidade Sitiada, A Bela e a Fera, Brisingr, A Torre Negra V, O Caçador de Pipas. Vou destacar uns poucos pra falar que fiz mesmo... porque tem pouco de especial.

Brisingr: é da série do Eragon! Não me entenda mal, o livro é bom. Detalhista, minucioso, cuidadoso. Explica cada uma das coisas, trata uma guerra como uma guerra mesmo, como um processo sofrido, longo e demorado. E tudo mais.
Mas me irritou. O autor disse que faria uma trilogia e escreve três tijolos e de repente, ops!, não é mais uma trilogia não, mals aê, galera =B
Ah, faça-me o favor, né.

Caim: eu tô pra acabar esse livro, na verdade, mas já o amo. Eu peguei mais pra descobrir um pouco do personagem bíblico, já que vou trabalhar com um xará dele em Flores, mas encontrei uma coisa completamente diferente. Não sou muito apegado à religião, mas eu rolava de rir com os diálogos do Zé Saramago. Como ele retrata Deus como um policial fazendo uma blitz no paraíso e expulsando Adão e Eva a quase cassetadas, ou como a Eva resolve seduzir o anjo que guardava a portal do agora-proibido Éden porque ela e Adão não achavam comida do lad de fora e precisavam entrar pra conseguí-la. Ou como um dos anjos se atrasam para impedir que Abrahão queime Isaac por conta de um problema mecânico com a asa e o pobre Caim é quem tem que acudi-lo. Simplesmente genial.
E ele tem uma riqueza na linguagem impressionante. Soa velho e anos 70. Mas é como se sentar com seu avô num bar, pedir umas cervejas e ouvir ele contar uma história. Genial.


E é isso aí. Passei de ano sofrido na facul e ainda tô correndo atrás de umas professoras que andaram burlando as aulas de adição do prézinho, mas tudo bem, resolve-se. Tenho umas metas guardadas aí pra 2010 e vamos ver o que acontece =)

Quero ver se consigo ressucitar o Flash, pelo menos. Faz tempo que eu e ele não temos um papo bom XD
Feliz Ano Novo e começo de década.

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Ah!

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(vai ter uma retrospectiva mais pro final do mês, aguardem)