segunda-feira, março 23, 2009

Elisa Memind

Spoiler Warning! (as to Gen ch15)
Pelo menos não tá caindo pra esquerda! XD
Esse cabelo lembra do Silver .__.
O que será que ela tá escutando? o_O

Elisa Memind! Integrante do ex-time Evelin e última do grupo a figurar nas páginas do Chaos III. Também ganhadora do torneio classificatórioda porção oriental. Dona de uma mente bastante interessante, é a pessoa mais próxima de ser líder de qualquer time.

Ela tem uma maneira bastante simples de ver a realidade, e, de acordo com essa visão é que todo seu talento se desenvolve. Ela enxerga o mundo e o campo de batalha como um tabuleiro de xadrez. Cada pessoa é uma peça diferente e, de acordo com suas habilidades, da mesma maneira que no jogo de tabuleiro, conseguem atacar/defender de maneiras diversas. A partir do momento que ela define seu objetivo, está pronta para mover-se e comandar para atingir tal fim.

O problema é que ela enxerga as pessoas como peças. Assim, se a rota mais rápida para se alcançar o fim envolva o sacrifício das peças, que assim seja. Dessa forma, torna-se claro que ela não está nem aí pra acepções humanistas ou ideiais. Dê-lhe a situação e as armas que ela lhe dará a resposta. Por conta disso, é óbvio seus embates com Diogo, que vê a realidade de maneira completamente oposta.
Claro, se ela enxerga as coisas desse modo, porque não mandou algum dos integrantes do seu ex-time se sacrificar? Simplesmente porque ela precisaria deles para outras situações. Não eram peças substituíveis, como seria se liderasse um exército, mas um grupo que, uma vez sem um integrante, não haveria reposições.
Pelo mesmo motivo, a vitória dela no torneio de belatori foi simplesmente inevitável.

Ela não possui nenhum atributo físico interessante. Muito menos possui um denuo incrível. Nesses dois pontos ela é bastante mediana, mas, graças à sua inteligência, atingiu o topo de quase tudo que se dispõe a fazer. Campeã do torneio classificatório, capitã do time ganhador do torneio de belatori e parte integrante da maioria dos primeiros lugares de desempenho das missões.
Em outras palavras, ela é a prova viva de que em Aeternia você não precisa necessariamente ser apelativo para se dar bem. Ajuda, mas não é obrigatório.

Enfim, no meu livro esquemático dos personagens vinha claramente:
"Elisa é uma garota extremamente tática e inteligente. Preza pelo planejamento avançado e disciplina. Suas estratégias simplesmente não prezam pela vida de pessoas se o fim for alcançado. Seu conhecimento prático também é bem avantajado".
Precisa de alguém pra adotar o lema dos fins justificam os meios, encontrou.

Ela tem uma gama interessante de denuos.
A começar pela defesa circular, novidade nenhuma. Embora não seja um denuo especial ou inovador, é prático. Defender-se de ataques físicos e projéteis se mostra de grande utilidade, além, claro de servir como tática. É comum Elisa usar esse tipo de denuo para observar o denuo do adversário à uma distância segura. Ela, em especial, treinou para que o escudo ficasse à uma boa distância de seu corpo, de forma a que, se quebrasse, ela teria algum tempo para uma esquiva rudimentar.
As correntes que saem de dentro de suas mangas ou mesmo da terra. Nada de muito interessante aqui. É um denuo de ataque que também serve para obrigar o adversário a se esforçar, na eventualidade dele ser preso pelas correntes. Obrigá-lo a utilizar um denuo mais potente ou simplesmente servir de ponte ao seu terceiro denuo. O terceiro, que só funciona conjugadamente é a eletricidade de invade a corrente e atinge o alvo com força. A intensidade de diferencial depende da quantidade de denuo que ela queira gastar, mas dá pra criar algo potente.
O quarto denuo, criado pós treinamento do capítulo 11 é especial. Por meio de argolas, ela consegue invadir e eler os pensamentos de outras pessoas, além de transmitir os seus quando quiser. É algo fundamental para uma luta entre grupos ou para liderar determinados contingentes. No entanto, possui um efeito colateral: se a argola for destruída enquanto ela mantem conexão, sua mente sofre terrivelmente. Além do mais, esse é um denuo que ainda será melhor desenvolvido.

Por último, abrir uma consideração ao Plano C.
Elisa sempre cria dois planos. O principal, geralmente mais eficaz e o de segurança, caso o A não venha a funcionar. O B, portanto, terá que ser criado de forma que possa ser usado a qualquer momento do A. Mas, ainda, caso nenhum desses dê certo, ela criou ainda a última alternativa.
O Plano C, em outras palavras, significa apelar. Ela é completamente contra o uso da força desmedida e incontrolada, além de acabar um planejamento sem denuo e completamente vulnerável. Sendo assim, ela abomina a necessidade de usar o Plano C.
E que fique claro que ela apenas o desenvolveu depois do treinamento mencionado anteriormente.

"previsivelmente, vem os itens"
- Sempre de mangas compridas mesmo o_o
- Embora não considere as pessoas num planejamento tático, possui apreço sim a vida
- Adivinha? Gosta de xadrez =B
- Não é muito alta
- Se daria bem com a Amanda >_>
- Ainda vai ter muita coisa pra fazer nos livros
- Não viu rivalidade alguma com o Nocis
- Filha única XD~
- Mantem um diário e divide os eventos em itens
- Não gosta de frases compridas
- Saiu em Aeternia bem mais gentil do que eu tinha envisionado
- Quer ser uma Guardiã-veterana, como era seu pai (falecido)
- Seu sage em Werdil seria o Necro, representante da morte ._.

segunda-feira, março 16, 2009

Margarida

Ela é uma garota. (a caminho de mulher)
É baixinha e magrela. Seus cabelos, seus olhos, sua maneira adolescente e organizada de andar não possuem nada de interessante. Ela possui uma existência borrada e diluída. É algo inodor e indolor. Passa pelos lugares como se flutuasse, presença estéril e fantasmagórica.
De longe, não se nota. Não se nota como ela carrega seus livros abraçados e amassados contra os peitos. Como caminha vacilante -- mas organizada -- em seus sapatos. Suas roupas não possuem nada de especial, são meramente pedaços de panos feitos para cobrir seus despudores. Um senso utilitário venenoso e ácido. Caem em seu corpo como forma de seguir sua inexistência existencial.

Não são feitas perguntas a ela. Ninguém se interessa em saber de sua vida, suas angústias e suas cicatrizes da alma. Sim, sua alma também é diferente das demais, ela a sente. Sente como se fosse algo sólido e incomodativo, sente sua alma como uma pedra presa dentro de seu sapato. A cada novo contato com o chão, com o real lhe dói. São seus passos. Caminhar lhe machuca, lhe desgasta, lhe faz cair.
Seus olhos também enxergam a realidade de maneira diferente. É até emsmo engraçado pensar a dicotomia que ela consegue ver através do ar, pairando ali, bem acima da cabeça de todos. A realidade fantasiosa que seu coração tende e teima em pintar, deixando o dia mais cinza ou mais azul do que deveria e a realidade trincada e empueirada que sua mente vislumbra. Via a manifestação da deteriorização ao seu redor... as folhas que caíam das árvores, as trincas que surgiam nas construções, a tinta que descascava, seus pertences que sujavam. Eram todos integrantes da extensa sinfonia do podre, inútil e inexorável.
Mas também havia uma harpa ao fundo, vibrando em sua mente, insistindo e resistindo futilmente a sua mente. Seu embate permanente, que insistia em colocar o todo como cíclico. Seu coração, que não precisava tocar no chão, que era passivo às dores da garota, insistia a mostrar sua puberdade em bater e bater, falando cantado que se as coisas caíam, novas nasciam, que tudo tomava novamente o seu lugar, que seguia indolor adiante. Dessa forma, novas folhas nasciam e a tinta se renovava, mais bela e sólida depois de um tempo. Essa era a natureza.

A cada novo passo, a cada novo pisar, uma imagem vívida explodia em sua mente, berrante e imperativa. A imagem que justificava seu abraço apertado em seus livros de graduação. Era a imagem dele, queimando em sua visão, embaçando-na. Ele estava lá, sempre presente, a relembra-la de seu motivo, de sua razão, do objetivo pelo qual ela escolheu se martirizar. Eram três livros que apertava contra si, e três livros grossos. Sólidos e pesados. A faziam encurvar por conta do tamanho do fardo que representavam.
Economia. Pois é. Economia não combinava nada com ela. Contas, possibilidades, margens e gráficos. Sofria e sofria para conseguir adicionar entendimento à matéria. Mas não desistia, muito embora sua vontade fosse aquela. O curso era longo e trilhado através do milho sacro, mas ela teimava em dar mais um passo com seus joelhos. Carregaria os livros, enfrentaria as aulas, duelaria com as provas. Isso tudo porque sabia que, quando entrasse pela porta de seu apartamente ele estaria ali, sobre sua cômoda, olhando-o através daquele visor binário.

Uma sonhadora realista. Uma eterna espera, paciente. Vítima vitimada vitimante. Alguém que vive cada dia engolindo sua dor. A dor jogada a ela injustamente. Vigiada pela ausência.

Mas, acima de tudo, uma flor, que não teve outro local para crescer, senão numa garrafa de cerveja.

[quem diria? há vida depois de elementals! quatro vidas...]

terça-feira, março 10, 2009

Capítulo 4

Spoiler Warning!

Quarto capítulo =)
Por algum motivo, meus quartos capítulos são bem diferentes dos demais, e são eles que colocam o tom e o ritmo do livro ao resto do enredo. Eu realmente não entendo o motivo de levar quatro divisões para tanto, mas é um fenômeno empírito e fático. Meramente constato-o.

Sem mais delongas, vamos aos capítulos! =D

Elementals: capítulo 4 (Chacina)
Ah sim, esse é um capítulo bem diferente de todo o livro o_O

Eu sei que eu disse que o capítulo 4 sempre coloca o ritmo e tals, mas esse em especial tem um clima completamente diferente, e há uma razão, mas daremos a mesma mais tarde.

Esse capítulo em especial tem um toque muito irônico e sarcástico, apelando até mesmo ao humor negro diversas vezes ao longo de seu desenvolvimento. E quando eu digo humor negro, devo mencionar aquele beeem escuro mesmo.
Mortes e sangue, tanto de homens quanto de crianças acontecem ao longo do capítulo e são tratados como meio de entretenimento e mostrados como uma rota inexorável da existência dos personagens. E de certa forma, podemos dizer que eles possuem mesmo uma necessidade psicopata irrefreável.
Eu gosto de pensar que todos os metros cúbicos de fluído vital despendidos ao longo da narrativa desse trecho é meramente caricata... >__>

Claro, qual é a grande novidade, né? o_o
Afinal, eles andam matando um punhado de gente ao longo do livro. Claro, não na mesma quantidade, mas ainda assim é significativa. O destaque é especial a abordagem da matança dessa vez, na égide do time um, claro. O time dois matou simplesmente porque estavam lá e se sentiam meio frustrados.

Venempo e Contir eram duas cidades inimigas. Inimigas ao ponto de ficarem doentias e orgulhosas demais. Eles contruíram toda sua cultura e hábitos sobre essa rivalidade incabida, ou ao menos pequena demais para justificar todo o esforço. Chegaram ao ponto de viver justamente para que um se mostrasse maior que o outro. Não tinham mais vida própria, mas sim uma vida interdependente baseada no ódio.
Viviam numa realidade podre e doentia.
E, assim que um deles havia sido completamente eliminados, os outros -- vencedores, portanto -- comemoraram. Brindaram a chacina e trataram os assassinos seriais como senhores, colocando ainda mais a evidência de sua decadência.
(e, no capítulo seguinte se tornará claro que, sem um inimigo a combater ideologicamente, o líder acabou por se perder e agir de forma corrupta, uma vez que o propósito de sua existência não mais encontrava-se ali)

Não apenas isso, mas quando escrevi esse capítulo em especial, tinha terminado de ler um dos melhores livros que já coloquei as mãos. O Guia do Mochileiro das Galáxias. E estava bem embebedado no estilo escrachado do autor de escrever.
Por conta disso, todo o capítulo foi escrito numa mistura de Elementals com um estilo humorístico, pendendo, portanto, a algo extremamente negro e subversivo. Esqueça as piadinhas escolares mamão-com-açúcar de Werdil, aqui a coisa está em rir do sangue jorrando.

Mais tarde, eu me recurepo e volto ao meu estilo no capítulo 5.

Geração: capítulo 4 (Praia de Dunas)
Que entre Átila! =D

Depois de três capítulos explorando o lados da história e dando tempo pro leitor se acostumar com a floresta, é hora de apresentar aquele que vai causar todos os problemas daqui pra frente. Não apenas isso, mas agora que todos possuem algum contorno dos personagens, podemos tratar de alguns deles mais a fundo.

A Praia de Dunas é uma das minhas localidades favoritas, por algum motivo. É uma das que comporta melhor o clima estranho e fantástico da floresta. O meu segundo favorito é o Maquinário, por ser justamente um pouco mais macabro e bizarro, mas ainda sem perder a carga de fantasia e deslumbre.
(sim, minha escrita sempre dá adjetivos aos pares... estranho, não? x__o)
Sempre que imagino o lugar, imagino as palmeiras tortas com sombras indo pra lados diferentes XD

Resolvi explorar Güil uma última vez antes do desaparecimento completo dele, também. Pobre coitado, é um personagem chave e aparece tão pouco =/
Mas também, é o portador dos eventos importantes. Tanto que sua segunda conversa de Nick é cheio de significado. Partes do diálogo entre eles continua sem resposta até o ponto presente do enredo.

Tratamos do passado de Alexandre também. Um passado que revolve em torno da negação e da completa repulsa. Embora são seja exatamente trágico ao ponto do sofrimento físico, é bastante sofrível no sentido dele ter perdido algo que todos os demais possuem e tratam como algo comum.
Por esse motivo, sua busca por vínculos e laços é bastante pronunciada ao longo da história. Nenhum outro personagem apareceu buscando tanto por amor ou pelo menos algum valor de reconhecimento do que ele. Fora que é importante deixar em aberto a questão de seus pais.
D'oh.

A primeira aparição dos tutekans e de um Guardião veterano em ação.
É claro que eles foram pegos desprevenidos e estavam lutando na água, sendo que têm desvantagem nesse meio. Então é mais do que normal eles levarem um surra fenomenal no primeiro encontro. Do mesmo modo, o Nick tava morrendo de medo do tutekan de faixas vermelhas e não tava querendo lutar, então se ferrou mesmo.
Deste modo, não foi nada muito impressionante o Sorvete ter derrubado todos eles sem muito esforço. Eles farão isso diversas vezes mais tarde ;D

A coisa importante mesmo tá com o Leon. Não na cena bobinha dele conversando com o Konolos e recebendo o novo nome. Aquilo lá é tão sem objetivo que parece que eu tô só criando uma digressão besta. Mas a aparição deles mais tarde no final do capítulo.
Mostrar todos os Escolhidos, bem como as Maldições de cada um, para que os leitores já comecem a criar algumas ligações entre Leon e Tiago, mas mais importante: mostrar que Átila também era quem eles procuraram mais tarde.
A história oficialmente começou =)

Devassa: capítulo 4 (Realidade destroçada)
Bem, e vocês pensando que seria um capítulo voltado à pancadaria, hã?
Mas antes de nos aprofundarmos, uma nota:
http://letras.terra.com.br/offspring/1217125/

Sim, os versos iniciais correspondem a dois dos versos da música. E essa é uma proposta que eu tomei para alguns capítulos do livro em especial.
Bem, todo dia antes de dormir eu começo a divagar e voar, e sempre acompanhado de música. E não é muito surpreendente o fato de começar a imaginar os capítulos seguindo o ritmo das músicas. Pois dessa vez resolvi fazer ao contrário. Alguns dos capítulos seguirão as minhas músicas favoritas.
E, se você for ver a letra de Half-Truism, dá pra enxergar os contornos do capítulo.
A música traz um mundo se despedaçando, as certezas acabando e as dores aumentando cada vez mais. A batida que começa vagarosa e fica pesada, ganhando uns tons meio melosos no meio do caminho, mas sempre no mesmo passo acelerado.
Desespero, em suma.

Alexandre correndo atrás de Ana, enquanto reza para que ela não descubra de nada. Cavalo e Búfalo procurando pelo novo animal que eles temem ter sido criado. Bruno que não vai desisitr de correr atrás de Dária. Gustavo que quer desesperadamente matar Cavalo. Nick que vê seu amigo lentamente se quebrar a insanidade. Átila que vai brincando com a mente alheia. Os novos adultos que parecem ideologicamente bonzinhos demais para servirem ao "avatar da maldade" no qual o Átila se transformou. E, por último, Leão, que resolve por recusar seu fardo de formar a nova tríade capaz de acabar com tudo aquilo.
Eu realmente penso que a música e o capítulo mergem muito bem =)

Agora, um dos pontos que me desafiaram incrivelmente: o texto de Ricardo.
Eu tenho um estilo de escrita próprio. Até onde consigo me definir, sou meio formal e detalhista. Adoro deixar algumas reticências aqui e ali e criar alguns misleadings. Além, é claro, do meu sarcasmo inerente. As frases finais de moral que eu sempre ponho e comparações também fazem parte do estilo. No entanto, o Ricardo não sou eu. Pelo contrário, ele é o melhor escritor do mundo x__o
Tentei evitar um estilo diferente do meu, algo mais trágico, mais intimista e contrastante. Um estilo que, mesmo através das palavras simples, conseguisse trazer algo mais profundo.
E acho que não consegui... x___x"

Ah sim, como era de se esperar, é a partir daqui que todo o livro vai se desenrolar. Com os três novos humanos, os tutekans que foram fatalmente criados e a insistência de Tiago e Alexandre de evitar seus destinos, Devassa vai ganhando cores lentamente.
Fora isso, há uma inversão de papéis entre Tiago e Nick. Aquele ficou o livro inteiro achando que havia algo de errado com sua cabeça, por conta das vozes. Agora, Nick acha que há algo de errado com a floresta. Talvez ele não demore um livro inteiro para descobrir, afinal, ele é o cara especial, né? XDD

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Anotações do Nícolas referentes aos capítulos 4:

Elementals:
3. Contir
- Treinamento (que nome feio pra chacina, hã? XD)

Geração:
- Resultados de Nick
- Reunião com Sabiá: problemas
- Tarefa de Eric
- Luís: encontro com Stier e Hest (guardei pra bem depois >_>)
- Chegada à praia: Güil e Alexandre
- Aparição de tutekans: busca de informações (hã? XD)
- Leon: busca por Átila
- Volta a Rotuvale: carta dos Guardiões à família (guardei pra abertura do próximo seguinte)

Devassa:
- Stier: conhecimento de Lumna e ensinamentos
- Nick vê criaturas estranhas na floresta
- Resgate dos Guardiões: morte de Iago e intervenção dos animais
- Ohan é deixado com Alexandre para vigiar
= novo encontro e oferta de Átila

quinta-feira, março 05, 2009

Mike Olsen

Spoiler Warning! (as to Gen, ch18)Irc, que medo dele arrancando a pele falsa .__."
Primeira vez que dou um trato em calças o_o
Uma munhequeira com a bandeira da Mantévia? =O

Ah, esse desenho. Não é o melhor que já apareceu, mas também não é o pior, vai u__u
Ele é o meu primeiro desenho model-free. Isso mesmo, completamente feito por mim =D *orgulho radiante*
Ainda tô tomando jeito em algumas coisas, então esperem que eles melhorem com o tempo, sim?
E me vinguei... unca tinha achado um modelo satisfatório pro Mike... vivia procurando x__o
E ele tá no espelho, OK? Por isso que o braço tá invertido >_>

Enfim! Mike Olsen, ex-integrante (porque o time não existe mais) do ex-time Eric (porque o Eric morreu). Único estrangeiro a fazer parte dos integrantes da porção ocidental e um dos personagens mais curiosos que eu já criei. Vindo da Mantévia, possui sotaque e valores um pouco diferentes dos demais Guardiões. Um dos poucos personagens que eu posso dizer que explorei bastante =)

Mike vem de um dos poucos países de Savium que estão em conflito o tempo inteiro. Guerra civil, that is. E a guerra é uma grande parte do que ele representa hoje. A rigidez, a fortaleza e a crudeza de seu espírito foram entalhados ainda em sua infância, e a tortura pela qual passou lhe deu seu objetivo de vida. Dessa forma, fica claro que há uma carga imensa de determinismo emanando do cara de cabelo quase raspado =)

Diferentemente do Paulo ou do Ricardo, Mike é um personagem com uma carga muito pesada. Sempre que ele fala ou tem alguma participação mais ativa na cena, ela tende a ser séria, quando não sombria. Ele não é do tipo de personagem leve e aberto a piadas ou brincadeiras, com motivo, diga-se de passagem. Só consigo me lembrar dele fazendo algum tipo de brincadeira no capítulo 10, na conversa com Eric. E ainda assim foi uma quase-piada de humor negro >XDD
Digo isso, mas irão falar do Alexandre. Na verdade, o Mike leva a coisa a sério. Enquanto o Alexandre faz piadinhas com ele, ele xinga o filho do Átila de verdade >XD
Mas eu sinto que ele vai progredindo ao longo do livro, ficando um pouco mais aberto e comunicativo. Não menos sério, que é uma característica já imanente dele, mas um pouco mais tolerante (leia-se: não apela mais pra força para ser escutado).
Gosto de pensar que isso se dá por conta do Nick.

Eu lembro que costumava me enjoar porque sempre fazia o Mike pegar os outros pela gola e cuspir algumas palavras de moral na cara dos personagens. Principalmente com o Alexandre o_o
Bem, você não poderia esperar mais nada de alguém que busca por poder e conheceu de perto a eficácia da violência, né? >XDD

O denuo do Mike é dual. O primeiro é bem simples, sendo que o segundo é bem mais interessante. O primeiro é o mero boost de força. O que o ajuda a aguentar as modificações do braço de ferro, que são pesadas, acredite 8D
Dessa maneira, é um denuo basicamente de suporte a um segundo.
O segundo é a modificação de peças do braço. Não se confunda. O braço do Mike tem pelo menos três bases, sendo que o desenho mostra a primeira. O Mike pode mudar completamente a maneira de colocar as peças e formar outros três braços. Eles possuem os mesmos contornos, mas são diferentes entre si, em questões de peças. Dessa forma, cada um dos três braços diferentes possuem encaixes que permitem determinadas modificações.
Ao longo do livro, as modificações foram se ampliando. Desde modificações manuais apenas à mão, até montagens automáticas de um canhão (que demorou pra conseguir funcionar). E vamos combinar, é um denuo bastante interessante ;D

Ele ainda vai ter uma participação essencial no livro, ainda por vir.

"pra acabar com o post, vem os itens"
- Imagino o feeling do sotaque dele análogo ao sotaque alemão em português =)
- Não, nem os pais ou o cara que montou o braço dele terão relevância na história
- Não tem preferência entre nenhum dos membros de sua equipe
- Bem, sem tato, não possui atração a nenhuma garota em especial, embora tenha ficado interessado em enfrentar Amanda mais uma vez, depois do belatori...
- Ele ficou com mais cabelo e menos constituição corporal do que deveria no desenho... x_o
- Depois que rasgou, abandonou o plástico que usava no braço
- Pode não parecer, mas ele gosta da Mantévia, apesar dos pesares
- A falta de tato sempre me atrapalha quando vou pensar nas ações dele >_o
- Não parece, mas ele é bem criativo, além de entender uma great deal de mecânica XP
- Não tem preferência por nenhuma comida em especial
- As faixas da bandeira da Mantévia são preta-vermelha-preta, com um brasão branco no meio
- Ultrapassamos 60 posts (êee! >_>)
- Vai ficar meio sumido por um tempinho agora... =/

domingo, março 01, 2009

Ausência

Bem, deve ter ficado bem claro que eu não postei muita coisa (leia-se: nada) durante fevereiro, né? >XD
O que também não significa que o blog morreu ò_o
Por sorte, nosso amigo Alessandro veio acudir com seu ilustre post do Cavalo.

Bem, minha ausência é explicada pela minha amiguinha de 13cm de nome Bamboo.
Antes que a coisa fique ambígua, é a Wacom, tá? XD
Estava treinando com ela e vendo o que dava pra fazer =)

Também dei uma melhorada nas minhas técnicas de Photoshop, é impressionante o que sai com algumas fuçadas o_o
Finalmente consegui descobrir como a maldita brush de lá funciona \o/
E bem, no momento que eu conseguir mexer no Photoshop, é bem capaz que meus desenhos dêem um bom salto de qualidade, aproveitando de alguns tutoriais legais espalhados por aí.

Então sim, fevereiro foi um mês de retiro espiritual técnico. Claro, falando assim parece que eu passei todos os 28 dias treinando ininterruptamente, o que é uma mentira mal lavada das boas. Mas eu consegui desenvolver e entender algumas coisas durante minha passagem sim. Uns 10 dias...? Sim, talvez algo nesse nível.

Ah sim, e Skins voltou a passar. Terceira temporada, sacomoéqueéné? =)
*vício*

Pretendo postar mais em março. E ainda usarei alguns modelos aqui e ali, já que eu não tive o trabalho de procurar uma biblioteca com quase 70 imagens pra depois jogar tudo fora ¬¬
Também vou fazer umas atualizações massivas, já que Devassa anda fazendo o plot correr um bocado =)

Pra não ficar um post só de lenga-lenga, darei upload em cinco imagens de treinamento. Elas não contém spoilers, então não me dei ao trabalho de marcar isso lá em cima.
Claro, eis o resultado bem cru do meu desenvolvimento, mas é divertido ficar riscando a coisa sem objetivo nenhum e ver o que forma no final 8D

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Meu primeiro teste com a Wacom, desenhando expressões 8D
De alguma forma, o Paulo ficou perfeito desse jeito o_O
Uma mistura de testes. Movimento, zoom in e zoom out.
Sempre quis desenhar o Ohan e dar um post a ele, mas nunca consegui desenhá-lo de forma satisfatória, coitado ;__;
Essa foi minha tentativa de Leon. Por algum motivo meus desenhos de pessoas em pé ficam tortas pra esquerda. Sempre foi assim o_O
E quis dar algum detalhamento pros acessórios dele =)Quem é esse cara...? Ninguém em especial, só apareceu na minha cabeça enquanto eu desenhava. Mas achei que ficou legal =)
Sim, Kternia, não discuta u__u *momento Konolos*Ela foi meu teste sem criar nenhum esqueleto de desenho. A cara ficou um pouco estranha, com as proporções um pouco erradas. Enfim, um rascunho de Daniela =)
Lado esquedo: moldagens diferentes de olhos. Os meus sempre são idênticos, precisava começar a tentar fazer alguns diferentes, né? o__o
Lado direito: preenchimentos diferentes de olhos. Usando sempre o mesmo molde, "colori" de forma diferente. Também ajuda na diversidade =)
Com uma técnica nova de desenho, minha primeira tentativa de Kodahi. Sim, é assim mesmo que ele se parece XD
Não ligue pras luvas, não são importantes por ora >__>Sim, ficou meio apertado, mas estão as sete aí. O denuo que deixou Gabriel como o homem mais forte do mundo. Em ordem, da esquerda pra direita, são elas: a espada que cria os flocos de neve pra defesa, ataque e como plataforma, também a favorita de Gabriel; a pesadona, usada para destruir o inimigo, geralmente usada em conjunto com a primeira; a que permite criar réplicas de gelo de si mesmo, responsável pela parte tática da luta e foi de grnade ajuda na luta; a espada arpão, capaz de se multiplicar e aparecer de várias direções, também responsável por diversos salvamentos; a espada lança de gelo que ele usou por último, que cria diversas estalagmites e estalactites quando perfura o chão; a espada facão que propaga o corte, em aros de gelo cortantes na direção do movimento; e a espada curta que pode se alongar e dobrar a vontade, imitando um pêndulo de enerker.
Tah-dan! XDD