domingo, maio 25, 2008

Capítulo 2

Spoiler Warning!

Ah bem, próximo post sobre os capítulos per si. Muitas vezes eu penso que eu coloco muitas coisas na minha lista de projetos e acabo fazendo tudo muito devagar, olhando pra essa história de posts de capítulos, major spoilers de Werdil, personagens de ambos os livros e algumas coisas pessoais, eu começo a achar que estou certo =/
Bem, ao post! /o/

O segundo capítulo, na minha concepção serve para fixar direito o mundo, as regras, as personagens e a trama. Tudo que eu joguei pra cima no primeiro capítulo é fixado bonitinho no capítulo seguinte, pro leitor sentir como vai ser o trato com a coisa toda. Sabe, é como preparar um daqueles painéis de fotos: primeiro você pega todas as fotos que quer colocar, alfinetes ou imãs pra prendê-las e vai testando combinações. Esse é o capítulo 1. No capítulo 2 você realmente começa a colocar as fotos no lugar que você quer.
Aprofundar os personagens, conhecer um pouco das histórias paralelas, e como é de praxe pra mim, mais mistério, mais suspense, mais perguntas.
Eu compro esse tipo de coisa aos quilos e vou respondendo aos gramas, saca? =D
[*acordou hoje com tara por comparações*]

Mas como teve grandes diferenças no comportamento dos capítulos entre os dois livros, vou gastar mais letras com as coisas individuais deles, OK?

Elementals: capítulo 2 (O portal da terra)
Colocar um portal logo no começo do livro é forçar um pouco, não...? Não.
Os portais são fundamentais para a história, é neles que toda a base de problemas e mistério do livro se coloca. A corrida para o seu selamento pode realmente não ser tão clara a uma primeira vista ou tão foda, mas já lhe é dada importância. Ademais, que melhor maneira de mostrar as capacidades de cada um senão com um portal elemental...?
Gosh, olhe o nome do livro, antes de reclamar ¬¬

Não é apenas uma exibição de poderes, é todo um entendimento da funcionalidade dessas coisas. Claro que todos os portais são diferentes entre si, mas eles possuem algumas coisas em comum, o que é ao mesmo tempo curioso e criador de uma certa expectativa... salas com alguns desafios, criaturas modificadas, um guardião ao final e o ponto pelo qual o fuchi se esvai. Outro ponto digno de ser ressaltado é que os usuários do fuchi correspondente ao portal ganham um boost em sua utilização de fuchi. Qual seria a graça de colocar outro time contra um Rashel com power-up? Sinceramente, prefiro guardar o Taranus pra mais tarde.

Uma pergunta bastante frequente que eu posso imaginar é o costumeiro "como infernos os outros times não foram ao portal da terra!?". Claro que a desculpa de que eles preferiam ganhar tempo indo atrás dos outros não cola aqui. E também o deserto em si ser um guardião do portal muito mais interessante que o próprio não cola.
Olha, esbanjando sinceridade, eu não tava a fim de colocar outro grupo lá, disputando lugar com o time um ainda. Queria mais explorar bonitinho as habildiades de análise do Tolil, a velocidade de Perk e toda a overpower-ish do Rashel. Aumentar a simpatia em volta do time é importante para que haja uma torcida em prol deles. Incentivar desde já.
Fora que também fazê-los ganhar aqui para experimentar o fracasso seguidamente mais pra frente gera uma frustração crescente nos personagens a ponto de algumas ações extremas.
Hint hint.

Fazendo a prova dos nove, também é um aquecimento pra toda a verdadeira ação desenfreada banhada a sangue que estará por vir. Quem precisa de desenvolvimento emocional? @_@


Geração: capítulo 2 (Visão de Aeternia)
De certa forma, esse é um híbrido entre um novo capítulo 1 e um 2.
Estou novamente apresentando personagens (e vou fazer isso por um bom tempo nessa belezinha aqui...) enquanto estou adaptando o leitor a um esquema talvez não tão simples de ida e volta no tempo. Os mais espertos sairão com mais dúvidas que os não tão assíduos.

A começar pelo sistema de times de Guardiões, seguido do sistema da floresta, novamente coberto pelo sistema de interação entre cinco personagens ao mesmo tempo, fora toda a reciclagem com a qual eu tenho que tratar recontextualizando. Recriar a zona zen em torno de Nick e a aura séria que gravita por Tiago enquanto mostro as personalidades de todos que o rodeiam, tentando não tratá-los como genéricos, mas querendo fazê-los se conformar com o papel de secundários.
Aeternia é um desafio, meu amigo, e dos grandes. Por isso que eu gosto =D

Piadinhas de concenso e alfinetadas no cristianismo a parte, os trechos de Leon estão começando também a tomar forma, a responder como ele -- juntamente com o sempre mal-humorado Hest e a sempre compreensiva Stier -- vai rescontruir o mundo. Alie isso a mais alguns diálogos com Konolos a ponto de criar alguma simpatia do leitor com ele, sem machucar a aura de dúvida que eu ainda preciso manter em torno da identidade do ser. Toda simpatia que eu conseguir atrair do leitor a Konolos é bem-vinda. Quero que o choque dele atacando um grupo "do bem" seja grande =D

O primeiro encontro com Aeternia, o local do Final dos Mundos, Güil e o completo desprezo pelo selo dos Guardiões responsáveis. Outra preocupação especial desse capítulo é mostrar que Nick não é qualquer adolescente com um denuo bonitinho. Ele é uma pessoa diferente, e, se o leitor prestou atenção já sabe que é neto de Leon e (oh não!) não se chama Matheus. Arrastar essa dúvida do nome para frente vai ser um dos focos da trama até o momento da morte de Nick.
Güil também é um mistério a parte. Ainda pouco desenvolvido, promete se tornar uma boa dúvida também =D

Devassa: capítulo 2 (Nuvens de Chuva)
A história ainda vai demorar um capítulo para cmeçar, esse capítulo cuida na verdade do final de Geração, explicando e mostrando como Átila vai conduzir a conversa com seu filho e o motivo pelo qual ele quer ter tal diálogo.

Claro, há um bom número de mentiras, inverdades e coisas ocultas no diálogo entre eles, coisas que somente o Tiago conseguiria desvendar, se estivesse ali. Mesmo o Nick, com sua capacidade de comrpeender emlhor o interior dos outros não conseguiu desvendar muito, mesmo porquê, estava um bocado cego pela explosões de sentimentos e revolta que Átila lhe causava.

Que Átila era o pai de Alexandre, isso qualquer um que prestasse atenção já teria grandes suspeitas, a coisa é: a mãe. Sim, é algo bem dark a história de Alexandre ser o filho de um estupro, mas isso mostra os níveis de insanidade e falta de consideração que a Maldição deu ao adolescente centenário. Fora isso, é da natureza de Átila usar várias frentes de pesquisa/ataque ao mesmo tempo, e criar alguém que o seguisse cegamente por meio das provações que ele lhe daria era uma delas.
Ele realmente disse a verdade quando falou que Alexandre era o melhor pra suceder a sua vontade. Se ele fosse o Orochimaru e tivesse que escolher um corpo para entrar e se livrar da Maldição, seria o de Alexandre 8DD *voando*

Claro que a história dele ter participado da criação do mundo não entrou na cabeça de nenhum deles.
Fora isso, quebrar o braço do Mike mais uma vez responde a uma das perguntas mais óbvias sobre se qualquer um poderia simplesmente pegar uma das armas de Átila e fugir com elas. Se fosse um braço normal, não estaria mais ali =D
E claro, graças ao Nick, Alexandre não aceitou a proposta. Se fosse o Alexandre do comecinho de Geração, ele não teria dúvidas em seguir seu pai e acompanhá-lo no desmembramento de muitos, mas ele não é.

O que realmente foge e introduz alguma novidade é como Stier encontra Lumna. Como, diferente de Leon, Stier e Hest gastaram um tempo treinando seus futuros "eu"s, os flashbacks também tomarão esta face da história =)
Lumna tem um bocado de ligação com o grupo oriental que age nos bastidores da história, uma vez que um dos integrantes do tal time tem o pai que foi responsável pela chacina e destruição na qual a menina se encontrava quando Stier a achou. Fora isso, ela mesmo se encontrou com eles diversas vezes enquanto buscava por Leão, como Tiago descobriu, lendo a mente da garota logo no primeiro encontro dos dois.
Lumna e Stier compartilham desde o primeiro momento um laço de silêncio e companherismo complicado de tratar, mas interessante, como se fossem mãe e filha. Mostrar isso brotar desde o primeiro momento é importante.

Enfim, a coisa avança no capítulo seguinte.

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Anotações do Nícolas refentes ao capítulo 2:

Elementals:
2. Portal da terra

Geração:
Capítulo 2: Visão de Aeternia (quadradinho ticado)
- Arrumação de malas: pensamentos
- Introdução e sorteio de times
- Poderes de cada um
- Missão de borda: Nick se perde
- Animais de Aeternia
- Visão de Nick: local inteiro em tempos

Devassa:
- Conversa de Átila e Alexandre
> mãe de Nick // criação do mundo // falso amor paterno
- Ataque de Mike: pega a espada e braço é destruído
- Alexandre recusa-se a aceitar a aliança - "se arrependerá"
- Stier: encontro com Lumna

segunda-feira, maio 19, 2008

Leak

Spoiler Warning!*medo ._.*
"I'M GONNA FUCKIN' EAT YOU!"
Há, toma essa, Taranus! >XDD

Comemorando o post de quatro dezenas... Leak! O personagem que disputa juntamente com Taranus o posto de cara mais sangüinário sem-coração overpower de todos os tempos >XDD
Mas o posto de eterno penetra ele já garantiu faz tempo XP
Leak é um pseudo-integrante do time um de salvamento ao mundo. No entanto, ele não tá lá pra salvar porcaria nenhuma, tudo o que ele quer é sangue e mais sangue. De preferência de qualquer um, sem preferências.
Ele não tem preconceitos. Pode ser quem for. Serve pra morrer.

Leak é um personagem diverso pra mim. Ele não é exatamente difícil de trabalhar nem muito criativo no uso dos denuos, mas gosta de se intrometer bastante no enredo e na mente de Perk sempre que possível.
Renegado pela própria natureza e impedido de nascer por ser uma alma podre o suficiente para não merecer nem ao menos uma chance de provar o contrário, Leak ficou renegado ao limbo das almas, sem poder morrer por não ter nascido e sem nascer por não possuir corpo. No entanto, para a sorte de Leak e azar de todo o resto, um corpo qualquer estava aberto a recebê-lo com as portas escancaradas.
Ele não pensou duas vezes, invadiu, suprimiu e eliminou as resistências. Nem ele mesmo sabe dizer quanto tempo ficou ali, impedido de morrer, numa sobre-vida vegetal asfixiante e enlouquecedora. O prazer que sentiu ao tomar o corpo de Perk e estrangular a primeira pessoa -- mãe do dito cujo -- na primeira oportunidade foram incríveis. Grande o suficiente para fazê-lo agarrar-se àquela existência com todas as forças.

Ele não tem qualquer profundidade moral, preocupação com ética ou remorso de fazer o que faz. É uma máquina de moer carne, um completo bárbaro admirador da selvageria. Ah, e sádico.
Só apresentou algum conflito uma única vez, na primeira conversa com Perk, onde reclamou da sua incapacidade de viver, do seu fardo de vegetar eternamente. Mas foi só aquela vez, nunca mais Leak fez algo fora machucar, insultar e fazer sangrar.
É nessas horas que você pensa que a natureza é sábia >_>

Leak também representa algo incomum nos meus livros: palavrões.
Como a escrita reflete um pouco da personalidade do autor, e eu não sou um grande entusiasta dessa maneira de expressão, embora ache-os bastante válidos, eles realmente atendem ao propósito comunicativo que se propõem. Mas, como eu não os uso, nem os personagens apelam pra tanto. Mas o Leak é diferente. Ele não tá nem aí pro autor, aliás, pra ser mais exato, foda-se o autor >_<
Ah, mas ele está prestes a perder esse posto pra alguns bebês que eu estou gerindo e talvez ainda demorem um pouco para entrar em páginas escritas =D
Aproveite enquanto ainda pode, Leak! >_>

"itens? que bosta é essa, cacete!?"
- Ele e Perk têm vozes diferentes o_O
- Leak ao contrário dá Kael >__>
- Conseguiu catalogar 10 gostos de sangue diferentes
- Já irritou Perk com todos seus pensamentos...
- Seu passatempo é polir as botas que usa =)
- Não gostou do nome, mas se acostumou
- Odeia tudo o que Perk come, gosta de pimenta @_@
- Queria fazer um colar com um dente de cada um que ele mata...
- Tá, cinquenta colares...
- Já sabia controlar o fuchi de vento antes de Perk
- Arrependeu-se de não ter matado Tolil
- Se tem alguém que ele sentiu prazer em acabar foi Shitate.
- Seu estilo favorito de música seria metal >_>

Windows Movie Maker Bloody Hell Style!
Bodies by Drowning Pool

quarta-feira, maio 14, 2008

Gustavo Brandão

Spoiler Warning!Roupa engraçada >XD
Foice na mão esquerda, Omni na direita, capa e botas o_o
Esse personagem não dá modelos muito interessantes... =/

Gustavo Brandão, integrante do time Evelin, primeiro deles a dar as caras nessas páginas. Ceifador por classe e alguém com emoções completamente neutralizadas e filosofia de vida bem diferente de todos os outros personagens. Um dos powerhouses entre os Guardiões e já andou salvando quase tantas vidas quanto tirou.
Da mesma forma que foi com Güil, Ana, Carina e demais, um post sobre ele também conterá informações sobre a classe a qual ele pertence: ceifadores.

A personalidade de Gustavo parece ser bastante batida e simples numa primeira olhada. Um cara que pode invocar as armas da Morte diretamente da própria e dono de uma fala bastante simplória, sem preocupação alguma com coisas mundanas ou aparente interesse em continuar vivo. No entanto, ele está colocado numa teia complicada de fatores e valores alheios a própria vontade aos quais precisa obedecer para que consiga finalmente descansar em paz =)

Ceifadores, todos eles, já morreram. Todos já passaram pela experiência da pós-vida e descobriram o que existe "do outro lado" e até mesmo sentiram o que havia do lado de lá e, portanto, compreenderam o quanto estavam sofrendo por simplesmente existir nesse plano, dessa forma, nenhum deles realmente despreza ou teme a morte, pelo contrário, a acham mais agradável.
No entanto, a Morte retira os escolhidos da além-vida e os obriga a seguirem suas ordens, para agirem como extensões de seus braços e influência. Só poderão voltar ao local em que estavam quando atingirem a cota estabelecida pela Morte, caso morram antes, não irão para "lá".
O conceito de matar, no instante que descobrem o destino nos depachados não se torna errado, mas aceitável e até mesmo desejável. Por isso que, para os ceifadores, matar não é algo condenável, se você não tiver intenções prejudiciais por detrás do assassinato.

Gustavo ainda vai ter seu passado tratado com algum cuidado mais pra frente. Não por ele mesmo, como sempre acontece, mas por outra pessoa... não se preocupem, não é um parente ou uma invasão mental de Tiago. Algo mais pertinente e interessante.
Ele tem um passado pré-morte bastante interessante, na minha opinião, e sempre estou com vontade de explorar um pouco mais de tempos em tempos, mas consegui me segurar muito bem até o momento XD
Ele ainda terá um papel de alguma relevância no livro.

Sobre o denuo dos ceifadores. Eles possuem contato direito com a Morte e esta lhes informa as armas que estão disponíveis para o uso. O empréstimo é feito pela costumeira poça de bolhas negras e a partir daí, é só quebra-pau =)
Vou acompanhar o desenvolvimento dele...
A foice é a ferramenta mais óbvia e prática que a Morte possui. Um simples movimento da arma e a vítima já é despachada para a outra vida. Não precisa de muito, mas também não é qualquer cortinho que vai acabar com a vida alheia. O limite é adquirido e percebido com a prática @__@
A capa é bastante útil. No momento que o capuz é colocado, o usuário adquire invisibilidade e a partir daí, pode fazer a baderna que quiser. A invisibilidade pode ser detectada por denuos especializados, como aconteceu com Gustavo num capítulo mais recente. Outro ponto desfavorável é que o usuário ainda ocupa o espaço de seu corpo.
As botas também possuem alguma funcionalidade de suporte à batalhas. Sua capacidade de escalar o ar como se fosse sólido garante um quase vôo aos ceifadores também de muita utilidade. Vale lembrar que o "degrau" só se forma com o pé parado. No instante que ele se move, o degrau desaparece e o ceifador necessitará criar outro.
E, até o momento, Omni, a espada de lâmina negra. Capaz de retirar toda a força de vontade do indivíduo, é perfeita para ser usada em conjunto com a capa. A espada não perfura ou corta (ela rrrrraspa! @___@), ela atravessa o corpo da pessoa, tal como o Stick fazia em Werdil, mas drena completamente sua força de vontade. Somente personagens muito mangá conseguem resistir a tal golpe u__ú

Hm... não teve nenhuma participação especial em Werdil antes desse morrer...
Bom trocadilho, hein? =D

"hunf... itens...? isso não importa pra quem vai morr..."
- Tem um irmão mais velho
- Não seria muito do estilo gótico, como parece
- Não tem apreço ou desaprova ninguém do grupo.
- Serve Elisa porque ela é a mais inteligente
- Ele sente dores sim, mas só não gosta de sair gritando por aí >_>
- Não é do tipo que gosta muito de sair... ou de ficar em casa...
- Odeia dias chuvosos, mas gosta do vento e frio...
- Não gosta de animais, prefere-os longe de si...
- Quando descobriu que tutekans contavam em sua quota... hohoho...
- Quem será a Morte...? Hm...
- Estranhamente, pensou em pintar o cabelo.
- Não, ele não vai fazer parzinho com a Angra.
- Comida favorita...? Hm... torrada com geléia =D

Windows Movie Maker Again!
Time is Running Out by Muse

quinta-feira, maio 08, 2008

Larissa Hills

Spoiler Warning!Que sorriso shoujo >XD
Cabelo comprido sombreado do inferno! >_<
Mesma personagem-modelo do desenho da Ana >_>

Larissa Hills, mais uma das Guardiãs que está disputando o cargo de amante do Tiago e primeira integrante do time de Paula a figurar nesse blog. Dona de uma personalidade introvertida e tímida, possui grandes semelhanças neste ponto com Yasmin. Também possui um nome irritante... por algum motivo desconhecido eu sempre escrevo "Larrisa" quando ela está em cena >_<

Ela é uma garota bastante introvertida por natureza. Não possui nenhum passo importante ou trágico digno de nota ou páginas extras da trama, afinal, nem todo mundo sofre pra caramba na infância, né (injustiça com o personagens, mas não nem aí >_>)? Muito embora ela sofra um bocado com a própria timidez por não conseguir ser alguém muito ativa, além dessa sua trava lhe impedir de alcançar algum bom nível na manipulação de denuo. Ela já apareceu uma vez num dos duelos num momento inspirado e livre dessa sua barreira. ez um bom estrago =D

O denuo dela possui uma certa simplicidade e utilidade.
Em primeiro lugar, seu denuo de suporte: a cura. É algo bastante simples, mas que ajuda bastante em diversos casos. Larissa não é muito dada a lutar e nem é muito boa nisso, por isso que um denuo de suporte seria mais útil a ela, dando origem a este aqui. É meramente uma concentração de denuo nas mãos que reage com o organismo de quem precise ser curado, estimulando a cicatrização natural da pessoa. No ambiente que eles estão, algo desse tipo sempre é bem vindo, principalmente num grupo bastante ofensivo com Cauê e Hebert.
Seu denuo de ataque funciona a longa distância, como era de se esperar de alguém com pouca potência em corpo-a-corpo, e, ainda seguindo esta linha, é um denuo com propriedas cortantes e duplo, também compensando as fraquezas naturais de Larissa.
Eu chamo de "lâminas cruzadas" nas minhas anotações. Cruzando os braços acima da cabeça e descendo-os e abindo-os no processo, duas lâminas em cruz se alargam e propagam no ar em linha reta. Possui um grande potencial ofensivo se usada corretamente com uma mente mais clara e limpa de sentimentos contrários ao denuo.
Ela também andou tentando desenvolver outro denuo de suporte durante certo tempo...

Larissa era a última pessoa que alguém suspeitaria participar de uma competição amorosa. Principalmente quando há duas adversárias e Marina está entre elas. No entanto, tal como Yasmin, ela é uma pessoa que está lutando internamente contra suas limitações, e nada como uma competição desse tipo para ela conseguir superar seus problemas.
Claro que Tiago também tem seus méritos. Afinal, ela não entraria num disputa simplesmente para ganhar, mas porque ela tem uma queda por ele, depois que viu que ele é uma pessoa bastante solícita e possui uma grande gentileza e disposição para ajuda-la. Sim, nada a ver com as aparências, hã...? =)
Fora que ela acredita com força que, mesmo que não vença, pelo menos ela pode se tornar amiga da outra perdedora, já que a vencedora não vai estar muito interessada nelas >__>

Falei que ia, então eu vou... as diferenças fundamentais entre Yasmin e Larissa.
Eu considero que mentalmente, ambas possuem o mesmo problema, mas diferentes maneiras de lidar com o assunto. E, na minha visão, Larissa é muito mais forte psicologicamente que Yasmin. Enquanto esta última precisou se esconder atrás de livros de botânicas e encontrou uma amiga que a apoiou incondicionalmente, Larissa não teve nada disso, apenas a solidão para a acompanhar durante toda a sua vida. E mesmo assim, ela preservou uma gentileza e pureza de alma que Yasmin simplesmente não tem. A carga de amargura em Yasmin é muito maior que a que consta na Larissa.
Fora isso, no tempo presente do livro, Yasmin se apóia em Cátia para manter sua presença e sua personalidade e força pra mudar. Diferentemente, o que Larissa tem é a "vontade de mostrar sua mudança para Tiago"... ou seja, é algo muito mais subjetivo, impalpável e impossível de relacionamento. Ela tem muito menos e está no mesmo nível que alguém que possui coisas muito mais materiais e fortes apra se apoiar.

Larissa Hills, blucana, descendente de anões.
Ela foi uma das personagens que entrou no segundo ano (e livro) juntamente com Cezar. Ela era exatamente como retratada em Aeternia e chegou já causando algum tumulto na vida pessoal de Tiago. Nos primeiros capítulos, depois de uma série de eventualidades, Nasha, atual namorada dele entende os fatos da maneira errada e suspeita de traição.
Larissa realmente possui uma queda por Tiago, mas nunca confessou nada, embora perceba que ele também possui algum interesse suprimido. De qualquer maneira, ela permanece nas sombras por muito tempo com o seu sentimentos, até resolver participar da disputa por Tiago que migrou para Aeternia, ambientada no terceiro livro.
Um fato curioso: ela faria contrato com o E o_O"

"I... itens... .__."
- Ela poderia ser a dona das falas mais compridas com as reticências dela...
- Tá de pijama na foto (fato irrelevante)
- Possui pelo menos 12 cores de presilhas
- Inveja um pouco a espontaneidade de Marina
- Conversa bastante com Camila, de seu grupo
- Acha nojento ver Alberto vomitando fumaça >_<
- Teria gostado de Florte se não fosse pela noite
- Tentou dizer "força!" para Yasmin com todos seus poderes telepáticos no jogo de belatori 8D
- Faz poesias nas horas vagas... >_>
- O tipo de pessoa que os professores nem lembram o nome >_<
- Tem um irmão mais novo que gosta muito dela XD

segunda-feira, maio 05, 2008

Capítulo 1

Spoiler Warning!

Bem, agora que eu finalmente consegui deixar Aeternia e Elementals no mesmo pé em número de capítulos, posso fazer esses posts, que tinha em mente fazia um bom tempo. Deve dar algo longo também, mas bem, bear with it =)

Tem certas perguntas que ainda ficam mal respondidas e certas maneiras que eu adoto para escrever que os capítulos podem acabar deixando para trás, ou meramente detalhes ou curiosidades as quais esse blog pode vir a calhar nestas situações. Então, antes de separar e comentar individualmente o primeiro capítulo de cada um dos livros, vou fazer a abrangência dos dois como um todo, algo um pouco mais subjetivo.

Eu reparei que eu tenho um estilo de escrita um pouco diferente da minha própria personalidade. Eu não costumo ser tão formal ou extravasar tanta seriedade na vida real, mas nenhum das duas obras possuem um grau muito grande de informalidade ou são remotamente engraçados. Outra coisa curiosa é o meu gosto talvez exagerado por deixar coisas soltas no ar, talvez até mesmo por tempo demais, para só respondê-las de uma vez só, num capítulo reservado para revelações desse tipo. Eu não costumo a ficar soltando respostas parciais ou deixar pistas para diversas teorias. Claro, eu tô falando dos mistérios pouco relevantes, os mais major spoilers estão sendo trazidos o tempo inteiro XP

O capítulo 1 dos livros, ao meu ver, serve para lançar as perguntas mais importantes, ou colocar o leitor no eixo da história, conhecer um pouco os personagens que ele vai ter que se acostumar e mostrar o mundo no qual ele vive. Eu gosto de perder um tempo que eu geralmente não perco no meio da história com descrições longas e pensamentos pouco importantes só para que o leitor consiga ter um contato mais direto com o personagem. Eles estão se apresentando, falando "oi, tudo bem?", tímidos no começo, mas depois vão se abrindo mais e mais.
Eu não sou bom em introduções. Odeio começar um história, formá-la em minha cabeça e gastar tempo viajando em cima de alguns rascunhos. Odeio fazer planejamentos e escrever qualquer besteira nos meus livros e planejar capítulos dos livros. Aeternia mesmo foi um massacre interno pra eu conseguir montar os 18 capítulos do primeiro livro. Então a introdução é algo que eu quero tomar meu tempo fazendo, devagar e dolorosamente. É quase como dobrar um lençol cuidadosamente >XDD

Em outras palavras, o primeiro capítulo tem grande importância pra mim. E eu apago mesmo se alguma coisa não estiver correta. Eu tinha o péssimo hábito em Werdil em fazer "prólogos", aquilo só piorou a situação. Um pequeno resquício migrou para Elementals sob forma de "introdução", mas a justificativa vai ser dada mais adiante.
Além de grande importância, eu não sinto compromisso nenhum em responder perguntas nele. Eu me importo com quais perguntas serão feitas e as respostas ficam para depois. Eu abro o leque no começo, pode ficar enormemente vago, mas é assim que é melhor. O leitor vai querer saber pra onde eu vou levar a história, do que ela vai se tratar e vai pedir pra eu organizar tudo aquilo mais tarde, e é o que eu planejo fazer...

Como Elementals sempre fica sombreado por Aeternia, vou começar por ele, tadinho XD

Elementals: capítulo 1 e introdução (Criaturas do Fogo)
Muito bem. Elementals não tem um começo certo. Ele joga o leitor no meio da coisa e ele que se vire para absorver o que tá acontecendo em volta dele. E está acontecendo bem rápido. É um estilo novo que eu resolvi experimentar... claro que não é o mais ousado pelas minha limitações, mas eu queria give it a shot.
Por isso mesmo eu dou uma ajudinha pro leitor e faço uma pequena introdução de 4 páginas para que ele tenha uma breve olhada no time 1, ele só precisa entender, por hora, que Rashel age com uma criança e seria o mais forte deles, Perk seria o mais equilibrado e teria um fuchi pouco definido ainda e que Tolil começa bem calado e resmungão, ademias, tem alguém que fazia parte deles mas que morreu.
Depois de uma breve passada, a história já começa no meio de um deserto e os demais times aparecem, mas ainda não recebem muito destaque.
Aprendemos que Tolil possui um irmão gêmeo, mas não sabemos o motivo da rixa dos dois, que demorará a ser explicada. É bem colocado os poderes individuais deles e mostrado o estado de um mundo completamente destruído e repleto de monstros.

O leitor não precisa entender ainda o motivo pelo qual eles estão caminhando para selar os portais, apenas que isso salvará o mundo, o que será um assunto corrente durante toda a trama, mas também que nenhum dos três realmente está lá porque concordam com essa premissa ou que possuam uma alma nobre.
Por ser um ambiente bastante tedioso e com poucas possibilidades de aproveitamento, eu já andei bastante com a história e os jogo na frente do portal da terra. O elitor ainda não compreende o motivo pelo qual os demais times não estão ali, mas aquilo será tratado mais a frente, ao seu tempo, quando ele já estiver bem mais inserido no contexto do livro.


Geração: capítulo 1 (Mudanças)
Começamos percebendo Luís como um estudante pouco interessado na aula presente, e que também ele não é lá muito aplicado. O cenário aqui tem uma descrição mais lenta e detalhada, mas esse sim é um primeiro capítulo realmente com o objetivo de introduzir o leitor.
Tanto que ele não é acertado pela enxurrada de personagens do livro, mas conhece bem dois bem importantes para a trama: um estudante bastante mediano e um ser completamente estranho que acabou por estar no meio da quadra.
Retratar Konolos como uma mulher num primeiro momento é uma maneira de tentar aproximar o sage da visão mais real que Luís ainda estava atrelado. Num primeiro momento, a conversa dos dois é bastante estranha e Konolos parece se divertir em bombardear o pobre estudante com suas perguntas de filosofia popular. Sentido da vida e tals.

A conversa é usada principalmente para caracterizar Konolos e Luís, e situar o leitor. Ele passa a descobrir que a história se passa no Brasil da ditadura, em algum lugar dos anos 70. Ao longo da conversa que parece ir se destrinchando pouco a pouco, Luís entende que Konolos é muito mais estranho do que ele pensava. Toda a conversa de destruição do mundo foi cuidadosamente colocada para chocar e ser absorvida lentamente durante a conversa deles. Pode reparar, é difícil uma conversa em qualquer dos meus textos durar onze páginas.
Eu exagero um pouco na personalidade teimosa e ao mesmo tempo gentil de Konolos e seus "desimportante"s, mas num primeiro momento, quero retratá-lo como alguém bastante humano, ainda que possua um quê que o diferencia dos demais. Alguém humano e incapaz de machucar os outros (o choque dele numa luta será bem grande hehehe).

Nesse capítulo são lançados uma infinidade de perguntas. O sentido da vida, quem seriam os demais humanos que eles escolheram, qual o critério, como será o novo mundo e tudo mais. Mas são três perguntas que eu tentei ressaltar bastante:
1. Quem é ou o que é Konolos.
2. Por que chamar o neto de Luís de Matheus.
3. O que é realmente importante.
É uma dessas três dúvidas que eu quero que o leitor tenha se resolver virar a página onze e prosseguir para o capítulo 2.

Curiosidade: o capítulo 1 original do livro tinha umas 34 páginas e estava longe de ser concluído. Eu tinha começado pela parte mais dolorida da escrita de Aeternia: as lutas do torneio. Imagine aquela sempre presente dezena de lutas chatas que infestam todos os capítulos de uma vez só, uma atrás da outra, todas tentando encontrar um sentido e apresentar um personagem diferente de uma só vez. Horrível, não? Doeu deletar tudo, mas valeu a pena =)


Devassa: capítulo 1 (Alterações)
Em primeiro lugar, o importante é reparar num paralelismo legal que eu joguei entre os nomes dos capítulos. Mudanças no primeiro livro e Alterações no segundo. Com isso dá pra imaginar o que teremos no próximo, né? =)

Depois eu escolhi por gastar mais um tempinho com a Olga antes de enfiar Kimiga logo no meio da confusão. Primeiro porque ela é uma personagem mais complicada de se lidar, por conta da mudança de personalidade e também porque eu tinha que passar em apenas parte do capítulo o preconceito que ela sofria, já que a humanidade inteira desaparecia em seguida.
E também mostrar que a vida dela não era tão calma quanto a de Leon. Claro, falar que a vida de alguém sob uma ditadura é calma é meio sacanagem da minha parte, mas a Olga passava por problemas mais próximos a ela.

E depois Kimiga. Depois de um livro inteiro, nunca tinha dado atenção devida ao sage da Beleza, então precisava criar uma atmosfera parecida e diferente da de Konolos. Ele tinha que parecer com um humano inumano, mas particularmente diferente do que o Konolos fazia.

Em muitos sentidos a conversa de Olga com Kimiga difere da conversa de Konolos com Luís. Primeiro que já tem um livro inteiro atrás de mim, então não queria repetir a mesma babaquice de antes, mas Kimiga é muito mais fácil de trabalhar que Konolos. Ele é mais gentil e bem menos misterioso, então eu pude revelar algumas coisas com facilidade, e dar uma aprofundada do tema central da tarefa, coisa que fatalmente não vai acontecer com Kodahi, já que ele é mais fechado.

Dessa vez eu não estou preocupado em lançar perguntas, mas em centrar na personalidade dos dois e na proposta de Kimiga. O visual do sage e seu gosto pela culinária foram duas coisas que surgiram do nada enquanto eu escrevia XDD
Por algum motivo, ele lembra muito o jeito da Tohru de falar o__o/

Uma curiosidade idiota: o espaço com a mesa de pedra branca e as cadeiras realmente existe. É uma mesinha e duas cadeiras que ficam na casa de um dos meus parentes. Fica no meio do mato, numa chácara. É muito estranho como parece ficar no meio do nada, meio que esperando pra ser ticado num joguinho de "quem não pertence ao grupo". Quando tava buscando algo pro Kimiga, a mesinha e as cadeiras vieram a minha mente instantaneamente XDD

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Anotações do Nícolas refentes ao capítulo 1:

Elementals:
1. Matim: - revolta

Geração:
Capítulo 1: Mudanças (quadradinho ticado)
- Começo do fim
- Conversa inicial de Konolos
- Destruição da Terra
- Promessa perdida.

Devassa:
- História de Stier e Kimiga: centro de escavação
- Desacreditamento na humanidade - bitterness (eu sei que a palavra não existe, shut up! XD)
- Pedido de Kimiga para que ela seja mais tolerante
[concluído 8-11-2008]