segunda-feira, setembro 05, 2011

Kodahi

Spoiler Warining!

"O que você tá olhando!?"
Mexer com sombreamentos e matéria luminescente é beeem sacal.
Ih, que medo dessa coisa alien o__o

Kodahi, um dos sages Escolhidos que voltou com um humano pro plano do Éden para a criação do mundo que viria a se chamar Savium. É um pouco cedo pra ter um post falando dele, tendo em vista que ele foi o sage com menos destaque até o momento, tendo em vista que o Livro do Cavalo ainda nem começou a ser desenvolvido, sendo o Aeternia - Cinzas. No entanto, precisava me reacostumar com a Wacom e ele é simples o suficiente pra servir como cobaia (o Ohan já tinha ido, aliás).

Kodahi é o sage que representa a Pureza, sendo, como explicado pelo Konolos num dos capítulos finais de Geração, a palavra que significava "pureza" no mundo anterior à Terra. Como tal, ele tem como desígnio representar tudo aquilo que é puro aos olhos da humanidade, sendo o guia dos mesmos nesse sentido.
Contudo, ele é um dos poucos sages que tá pouco se lixando pra esse tipo de coisa. Se tem algo que o Kodahi não representa é a pureza. Sendo um dos poucos sages rebeldes que não é qualificado como perigoso o suficiente para causar danos à humanidade (como é o caso do E, por exemplo), acabou servindo como um dos Escolhidos, quando a Terra foi julgada incapaz de prosseguir existindo. E, ironicamente, voltou com um humano para reconstruir o mundo, o Hest.
Já tenho as circunstâncias nas quais os dois vão se encontrar, embora o diálogo antes de Kodahi julgar Hest digno da tarefa ainda esteja em estágio bem gestante. Vai envolver um bom bocado de sangue, e da parte do norueguês, não da criatura.

Fora a escolha do adulto, Kodahi tem outro ponto de essencial importância na história, seu recital. O Recital do Kodahi (curiosamente quando eu pensei nessa denominação, foi uma tradução de Kodahi's Aria, do inglês. Vai entender) é um dos efeitos colaterais que acometem os sages que não fazem jus à sua representação.

Digressão.
É bom aproveitar o post do Kodahi para falar acerca disso. Diferentemente dos humanos, de devem encontrar o motivo pelo qual estão no mundo, os sages já têm esse objetivo corretamente delimitado: corresponder à sua representação. Eles são, portanto, os únicos seres do mundo que sabem qual é o sentido da vida/existência (de si próprios, no caso) e, portanto, devem seguí-la.
Interessante é notar que, mesmo assim, são dotados de livre arbítrio para negar esse tipo de desígnio e fazerem o que bem entenderem de suas existências. Contudo, efeitos colaterais o acertarão se mantiverem esse tipo de comportamento por muito tempo, variando muito de ente pra ente. A história dos livros registra dois efeitos colaterais ao Kodahi: o primeiro sendo o Recital (que será tratado mais a frente) e ter sido forçado a proteger um grupo de Guardiões de Aeternia contra Átila, o que levou ao seu rendimento à Elight.
Sages nada mais são do que humanos perfeitos, nesse sentido. Embora não sejam humanos na essência, mas sim criaturas criadas para vigiá-los, são feitos da mesma espinha existencial. Humanos também são punidos com efeitos colaterais quando se desviam de sua função basilar, mas, como não sabem qual a função é essa que devem seguir, entendem esses efeitos colaterais (doenças, tragédias, catástrofes) como acontecimentos aleatórios, fúria divina ou simplesmente má sorte.
Dá pra perceber o tema central que os flashbacks do Kodahi com o Hest vão tratar? =)

De volta ao Recital do Kodahi.
Ele acabou de ser explorado na história (capítulo 11 de Devassa), então não vou entrar muito em detalhes, mas apenas dar uns apontamentos e esclarecimentos acerca do negócio.
Em primeiro lugar, ele não é uma profecia. Odeio trabalhar com profecias ou qualquer tipo de previsão. Tanto que a história Nick x Matheus acabou logo no primeiro livro e nunca foi um tema que teve muito destaque, mesmo que fosse de grande importância.
O Recital foi uma punição tanto a Kodahi quanto aos sages, tendo em vista que não estava previsto na linha do tempo com a qual os sages estavam trabalhando. Assim, a punição de Kodahi foi justamente embaralhar e inutilizar essa linha do tempo com a introdução do Recital.
Ele, como apontado, trata do fim do mundo. Como Savium vai ser destruído e, enfim, ser novamente trocado por um novo mundo. E vincula esse fim com quatro animais: leão, búfalo, cavalo e águia. Obviamente, cada um deles representa um indivíduo que vai criar os desdobramentos pra esse final. Contudo, não trata dos quatro originais, mas dos correspondentes: Tiago, Lumna, Johanne e aquele que aceitar o papel de Átila (Alexandre não está se mostrando muito cooperativo).
Basicamente, o que se coloca é: uma vez que os quatro animais aceitarem suas correspondências e entrarem em conflito, Savium será destruído.
Trágico, não?

Kodahi em Werdil o/
O sage da pureza já representava a pureza nas páginas werdilanas e foi de lá que tirou seus poderes envolvendo a matéria luminescente. Seria também o sage com quem Nick faria o contrato de invocação no terceiro ano e que o seguiria dali para sempre. Seu templo ficaria na Irlanda e haveria um embate entre os dois numa mata ali próxima, local escolhido por Konolos. Ele interviria, ciente que Güil apareceria para ajudar o jolly. Konolos, então, mataria Güil, fazendo Nick entrar em limite de sanidade do ódio. Não apenas isso, mas a morte do elfo serviria para que Nick deixasse de tratar Konolos como algo sem importância e reconhecesse no sage uma verdadeira ameaça. Esse episódio funcionaria como um wake-up call na personalidade do coitado.
Em circuntâncias normais, Nick nunca aceitaria os poderes de um sage que deliberadamente foi cúmplice na execução de um amigo seu, mas Nick não tem mais essa prerrogativa. Quer ficar forte e liquidar Konolos, por isso aceita o contrato com o sage da pureza (por motivos bem não puros, diga-se de passagem).
O que viria a virar algo interessante, já que no quinto ano, quando eles estivessem correndo atrás de espíritos para virarem jollys de último nível, Güil já estaria ali desde sempre, acompanhando Nick.

Sobre rip-offs, embora hajam correntes que apontam que o Kodahi seria inspirado no Mew, digo que discordo. Minha impressão que o design do sage foi baseado sutilmente naquelas criaturas-coisa-gato vindos de Nightmare City. (que, por acaso, se chama Savior Cat, originalmente)
Mas isso são apenas boatos, né.

"Você insiste mesmo nesses itens."
- Tem textura de gelatina 8DD
- Tem a voz mais grave dos três sages principais
- Se fala cô-dá-rri.
- Teria, no máximo, 1 metro (daria na cintura de um adulto normal).
- Único deles que se identifica como homem, apesar de não ter sexo.
- Odeia seu denuo fofo-brilhante
- E sua aparência fofa, também. Muito embora saiba fazer cara de mau XP

2 comentários:

Diogo disse...

Sacal?

Oh! Links! Eu não sou muito fã dele. Sei lá, já que é para ignorar o "papel" dele, ele não podia ser um pouco mais prestativo? Por outro lado, imagino como ele seria se representasse Pureza.

Diogo disse...

Sempre achei meio determinista isso de eles terem de representar um papel. Mas quem exatamente escolheu esses papéis? Eles são criados por quem?

As pessoas também tem papéis? Argh. Eu achava que o motivo por trás do denuo era dar às pessoas que se esforçassem uma chance de mudar as coisas.

Eu nunca entendi muito bem o lance do Nick x Matheus. Não sei, acho que sou ruim em entender plots quando o foco muda de personagem.

Como aconteceu o fim do mundo anterior ao de Aeternia?

Nossa, Werdil teria umas mudanças bem dramáticas. Mas eu acho difícil de imaginar que os personagens ganhariam poder tão grande que correspondesse com a plot. Sei lá, eles eram fortes, mas não pareciam fortes a ponto de causar mudanças de ordem gigantesca.