terça-feira, setembro 15, 2009

Sobre os livros... [3]

Lembram desses posts? Estão de volta =)
E sempre em dupla =D


Flores numa garrafa de cerveja é o nome do meu próximo livro oneshot, o sucessor de Elementals, portanto. Faz um bom tempo que eu queria me propor a escrever algo desse tipo, mas nunca me achava com maturidade suficiente. Tanto mental quanto propriamente de estilo. Não que eu ache que as consegui ainda, mas vou aceitar o desafio.

Antes de mais nada, vale ressaltar que a ideia desse livro me acertou do nada faz um tempão quando eu vi uma das cenas no primeiro minuto desse clipe da Kate Nash.

Foundations - Kate Nash
[sorry dudes, o blog tá travando com o vídeo ¬¬]

Esse foi o clipe que me fez gostar dela, correr atrás do CD inteiro, desmembrá-lo e querer pelo próximo. As músicas em estilo historinha dela é muito interessante e o sotaque dá um toque engraçado e que sempre ferra com o meu entendimento lyric-free 8D
Enfim, sim, a cena que ela coloca um ramo de flores numa das garrafas de cerveja.

A história vai se passar em torno das quatro personagens principais: Rosa, Margarida, Hortência e Violeta. Sim, cada qual com um nome de uma flor, cada qual em uma fase diferente da vida, com suas personalidades e problemas. E todas elas passando pelos problemas e sofrimentos da vida.
A única coisa que têm em comum é a residência: as quatro moram no mesmo prédio da capital paulista, embora em andares e apartamentos distintos. Mas sabem como o destino é engraçado, né? Ele adora jogar suas linhas nos ombros das pessoas. E quem sabe a amizade que vai surgir não as ajude de algum modo...? =)

Sim, é um livro completamente normal. Nada de poderes especiais, magias, dominação mundial, vilões ou mundos alternativos. Somente o plano do real, alguma vontade de brincar com nomes e dores mundanas. E escrita em primeira pessoa.
Sim, é algo completamente diferente do que eu tô acostumado. Completamente.

A personagem principal é Rosa, e vai girar em torno do evento inicial. Ela acabou de receber uma carta de alguém que preferiria esquecer, mas de alguém que cedo ou tarde teria que encarar pra que sua vida possa seguir adiante, depois de tantos anos de fuga. Rosa é a única que conversa diretamente com o leitor, e sabe que é a personagem principal do livro, o que dá um ar de graça em toda a escrita.
Alternamos às demais personagens, com seus pensamentos e questionamentos, da mesma maneira que eu fico brincando com a linha do tempo em Aeternia. Margarida, que está prestes a encontrar alguém importante. Hortência, que não sabe mais como segurar seu castelo. Violeta, que não sabe mais pra onde puxar sua vida, que insiste em querer afundá-la.

Cada uma tem um estilo de escrita diferente, por terem idades e personalidades diferentes, então temos mais um desafio ao pobre Nícolas. Mas é algo que eu quero experimentar.
Não tenho planejamento algum, apenas um arquivo de duas páginas de Word dando um background de cada uma das mulheres, com algumas anotações nas bordas do estilo de escrita de cada uma. Fora isso, nada com história determinada ainda.
Esse vai ser algo que eu constantemente estarei escrevendo e reescrevendo, voltando, mudando e alterando aqui e ali, certeza. O Projeto Secreto já funciona assim, anyways XD

Estou no capítulo 1, e já estou com bastante dificuldade. É complicado escrever sobre coisas mundanas em um estilo análogo, mas diferente do seu, mas não vou desistir.
É o típico livro que vou ter que ler muito antes de escrever. Quero mais Clarice! o/

Sim sim, aqueles posts de flores que apareceram mensalmente no blog são delas. Apresentando cada uma do seu jeito, cada qual com seus problemas. Como se fosse um preview das personagens centrais, começando pela principal, claro.
E, aos que têm boa memória, eu mencionei no post do Leak, do ano passado, que tinha uns bebês que estavam prestes a nascer, que trariam banalidade ao instituto dos palavrões, né? =)
Voilà! Eis o tanto de tempo que eu tô com Flores no latente.

A premissa do título é a mesma que você consegue quando junta todos os posts de flores do Chaos III: existem pessoas especiais no mundo. Pessoas que são verdadeiras flores, em cheiro, cor e beleza. Mas a realidade é podre e decadente, então, sem ter onde crescerem, tais flores são fadadas à morte lenta e gradual. Elas não tiveram outra escolha senão crescerem em garrafas de cerveja, usando-as como vasos, drenando sua amargura em si e tentando crescer ainda assim.
A vida é uma luta constante. Não importa se você é especial ou uma garrafa, você vai ter que lutar se quiser sobreviver e encontrar uma fresta de sol.

GO!

4 comentários:

Diogo disse...

Hum... você gosta de Kate Nash? Qual sua música preferida? Eu gosto dessa, daquela Little Red e da Nicest Thing. Eu acho o sotaque britânico dela demais.

Diogo disse...

Okay, mas por que você escolheu esses nomes de flores? Ao acaso? De fato, são nomes de flores bem comuns, do tipo que todo mundo conhece. É por isso mesmo ou eles têm significado? (tipo aquelas mensagens aparentemente sem motivo que as pessoas costumam dar para as flores? Tipo, orquídea = beleza?)

Então, a Rosa quebra a quarta parede? Mas por que ela tem essa abordagem? Ela tá escrevendo a parte do livro dela?

Vem cá, por que só mulheres? Homens não rendem drama o suficiente? E...

Qual é o motivo por trás do livro? Digo, existe alguma razão para as histórias delas estarem sido escritas, algo como um diário ou um blog ou algo assim?

Diogo disse...

Nossa! Quer dizer que você tinha pensado em escrever o livro faz um ano?

Que visão mais pessimista do mundo. Só espero que você não esteja planejando um final melancólico ou angsty pro livro... elas com certeza não merecem. Ou parecem não merecer.

Jean disse...

hmmmm.... interessante...Talvez eu leia esse >___> ...