Antes de começar a falar dos personagens, eu sinto uma certa obrigação de falar primeiro dos livros em si. E estes são dois:
Aeternia é uma obra maior por ser composta (ou eu planejo isso por enquanto) de três livros. O primeiro, que estou escrevendo é subtitulado de "geração", até agora, em minha mente, o segundo receberá "devassa" e o terceiro... hm... ainda não tenho nada pro terceiro.
Enquanto o primeiro trata principalmente do enredo concernente a Luís, ou Leon, o segundo falará sobre Stier e o terceiro, Hest. Desse jeito dá pra dar uma boa olhada na personalidade de todos eles. Mas o mais importante não são eles, mas o que eles fizeram, o que influencia diretamente o mundo da geração retratada.
Em suma, o livro começa quando Luís avista uma mulher curiosa na quadra de sua escola. Ele vive nos anos 70, em plena ditadura brasileira. Movido por sua curiosidade, ele conversa com mulher, a conversa que mudaria o mundo para sempre.
A mulher diz que irá destruir o mundo, por razões muito vagas, e diz estar ali para reunir pessoas que reconstruam o novo mundo que nascerá. Muito confuso, ele aceita a tarefa sem saber de suas conseqüências. A partir daí todo o livro começa.
O livro possui duas visões: Luís, enquanto criador do mundo; Nick e Tiago (principalmente) como geração que presenciará as conseqüências desse mundo, que não saiu exatamente como o esperado. Não apenas isso, Luís tem alguma ligação com Nick e Tiago...
Todos, ou grande parte dos personagens apresentados em Aeternia fazem parte de um romance de seis livros que eu abandonei chamado Werdil. Tiago e Nick eram os protagonistas. Tem mais quando eles aparecerem em posts independentes. Pode apostar que eu vou comparar muito os personagens como eram em Werdil e como são agora, em Aeternia.
Aeternia é um livro que eu tenho muito apreço, talvez mais que Elementals (e falo isso com uma certa dor XD), pois é ele que herdou todos os personagens de Werdil, que eu comecei a escrever com 12 anos (por que eu vivo repetindo isso!?).
Além do mais, ele é um dos livros auto-escritos, esse termo é do Stephen King, e eu concordo com ele, existem tais livros. Quando eu sento pra escrever, com minha folha de palnejamento, caderno de grupos e denuos, bloco de nomes e bloquinho de personagens individuais, tudo flui com uma naturalidade espantosa. É meio assustador.
Há uma grande carga de "mangá" em Aeternia. Eu sei e estou bem ciente disso. Se pudesse, transformaria e tocaria o livro em mangá, mas dá trabalho e eu não desenho bem. Então vai ter que ser só em livro mesmo. Quem sabe um dia eu crie coragem e comece a desenhar...?
Enfim, não consigo lembrar nada de mais importante para falar... além de que eu realmente planejo publoicar esse livro, com capa e tudo. E fecho mostrando o que eu pensaria em colocar na contra-capa, naqueles resumos do lado de trás XD
"E se... você pudesse mudar o mundo, fazê-lo diferente?
E se... isso trouxesse conseqüências horríveis para aqueles que viverão...?"